A Musica da Bahia está em crise e faz com artistas entrem em um momento de renovação e de esperança de que algo novo surja urgentemente, e segundo Gilberto Gil isso é bom.
Há alguns anos atrás a Bahia brindava o mundo com a bossa nova, depois veio a ‘musica baiana’, logo em seguida nos anos 90 surge o pagode baiano; e com as batidas do afoxé e um toque aprimorado de marketing e sensualidade surge como um terremoto a ‘axé music’.
Arrebatando tudo que vinha pela frente, mostrando uma Bahia que ninguém sabia que existia, a da musica sabonete.
Musica sabonete é aquela musica que só dura um Carnaval, depois vai sumindo, sumindo até o ponto que ninguém lembra mais, com raras exceções, claro, com as musicas de nossas divas Daniela Mercury, Ivete Claudia Leite e Margareth Menezes só para citar alguns exemplos.
Daí vem o ‘Arrocha’ e suas variantes sendo a mais recente o ‘Ostentação’; que atualmente arrebata centenas de pessoas aos bailes repletos de bebidas caras e muito sexo.
Gilberto Gil disse que "O axé está em crise sim, e isso é bom", disse durante entrevista coletiva na cidade do Recife no inicio do ano.
Segundo ele, não é só o ritmo baiano que atravessa águas turvas. "A civilização ocidental está toda em crise, a economia mundial também, a crise é uma oportunidade, como dizem os chineses", afirmou.
Já podemos notar isso no carnaval e nas novas musicas produzidas pelas bandas baianas dedicadas ao período, onde o ritmo já não é o característico do chamado Axé Music e nem do brega mais uma mistura de funk e eletromusic claro com letras com uma forte conotação erótica e sem nenhuma pretensão de inteligência.
"A crise é muito boa", reafirma o músico. "Em relação ao Carnaval, toda a sociedade, assim como poderes públicos, estão atentos à necessidade de reciclar, de transformar os modelos de negócio, de apoiar mais fortemente a iniciativa e a criatividade dos pequenos, dos que estão surgindo agora", disse Gil.
Mas a Bahia é ‘muito’, além disso, a musica que surge no estado é bem maior que apenas musica de carnaval, recentemente um festival de musica Brasileira fez um dia inteiro com novos talentos surgidos na Bahia, e esses nomes apresentam MPB, reggae, blues, sertanejo, rock e diversos outros ritmos com qualidade dignas de estar nos melhores palcos do mundo.
Aqui na região da Costa do Descobrimento temos vários nomes que se consagram fazendo musica e não um único ritmo, como é o caso de Petra e a banda B4, Carlos Cruz, Viola de Bolso com seu som regional já consagrado, Xenga que mostra que a MPB continua forte e sempre bela, e bandas de rock de qualidade como é o caso da banda Audio Box, a banda Strovenga de Regiomar Silva e sua trupe e os The Britos que misturam com primazia o pop rock com grandes clássicos da musica.
Como podemos comprovar a crise faz com que novas vertentes surjam diante das insatisfações recentes. O que podemos comprovar que o futuro da musica Baiana será e terá a diversidade como alicerce.
Que venha o novo.
Por Fábio Del Porto
Há alguns anos atrás a Bahia brindava o mundo com a bossa nova, depois veio a ‘musica baiana’, logo em seguida nos anos 90 surge o pagode baiano; e com as batidas do afoxé e um toque aprimorado de marketing e sensualidade surge como um terremoto a ‘axé music’.
Arrebatando tudo que vinha pela frente, mostrando uma Bahia que ninguém sabia que existia, a da musica sabonete.
Musica sabonete é aquela musica que só dura um Carnaval, depois vai sumindo, sumindo até o ponto que ninguém lembra mais, com raras exceções, claro, com as musicas de nossas divas Daniela Mercury, Ivete Claudia Leite e Margareth Menezes só para citar alguns exemplos.
Daí vem o ‘Arrocha’ e suas variantes sendo a mais recente o ‘Ostentação’; que atualmente arrebata centenas de pessoas aos bailes repletos de bebidas caras e muito sexo.
Gilberto Gil disse que "O axé está em crise sim, e isso é bom", disse durante entrevista coletiva na cidade do Recife no inicio do ano.
Segundo ele, não é só o ritmo baiano que atravessa águas turvas. "A civilização ocidental está toda em crise, a economia mundial também, a crise é uma oportunidade, como dizem os chineses", afirmou.
Já podemos notar isso no carnaval e nas novas musicas produzidas pelas bandas baianas dedicadas ao período, onde o ritmo já não é o característico do chamado Axé Music e nem do brega mais uma mistura de funk e eletromusic claro com letras com uma forte conotação erótica e sem nenhuma pretensão de inteligência.
"A crise é muito boa", reafirma o músico. "Em relação ao Carnaval, toda a sociedade, assim como poderes públicos, estão atentos à necessidade de reciclar, de transformar os modelos de negócio, de apoiar mais fortemente a iniciativa e a criatividade dos pequenos, dos que estão surgindo agora", disse Gil.
Mas a Bahia é ‘muito’, além disso, a musica que surge no estado é bem maior que apenas musica de carnaval, recentemente um festival de musica Brasileira fez um dia inteiro com novos talentos surgidos na Bahia, e esses nomes apresentam MPB, reggae, blues, sertanejo, rock e diversos outros ritmos com qualidade dignas de estar nos melhores palcos do mundo.
Aqui na região da Costa do Descobrimento temos vários nomes que se consagram fazendo musica e não um único ritmo, como é o caso de Petra e a banda B4, Carlos Cruz, Viola de Bolso com seu som regional já consagrado, Xenga que mostra que a MPB continua forte e sempre bela, e bandas de rock de qualidade como é o caso da banda Audio Box, a banda Strovenga de Regiomar Silva e sua trupe e os The Britos que misturam com primazia o pop rock com grandes clássicos da musica.
Como podemos comprovar a crise faz com que novas vertentes surjam diante das insatisfações recentes. O que podemos comprovar que o futuro da musica Baiana será e terá a diversidade como alicerce.
Que venha o novo.
Por Fábio Del Porto
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