Por: Fábio Del Porto
A implementação da Política Nacional de Resíduos Sólidos
Se nada mudar, responsáveis por lixões serão enquadrados por crime ambiental, sob pena de multas que podem chegar a R$ 50 milhões. E prefeitos e secretários poderão responder por crime de improbidade administrativa. O último prazo para a implementação total da PNRS se encerrou no dia 2 de agosto.
E ainda, informa o Ministério do Meio Ambiente que a elaboração dos Planos Municipais de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos (PGIRS) é condição necessária para que os municípios tenham acesso aos recursos da União, destinados à limpeza urbana e ao manejo de resíduos sólidos.
Por outro lado a lentidão do governo federal dificulta a implantação da PNRS( Plano Nacional de Resíduos Sólidos). O Sistema Nacional de Informações sobre a Gestão dos Resíduos Sólidos (Sinir), órgão ligado ao MMA( Ministério do Meio Ambiente) e criado para coordenar e apoiar o cumprimento da lei 12.305, ainda não saiu do papel. Esse é um dos motivos para a Confederação Nacional dos Municípios (CNM) pedir a prorrogação da lei.
“Cumprir o Plano Nacional de Resíduos Sólidos é um problema gigantesco, que envolve valores muito altos. Uma lei é simples de fazer, basta redigir alguns artigos e votar. Difícil é indicar as fontes do recurso. Quem cria uma despesa nova, precisa indicar a fonte de dinheiro. Calculamos que falta pelo menos R$ 70 bilhões para todo o país tratar adequadamente os resíduos sólidos. Os municípios não têm esse dinheiro. Alguns órgãos do próprio governo federal já pediram a prorrogação por mais quatro anos. Na prática, tanto faz o período que vão dar, pois ainda vai faltar dizer de onde vai sair essa verba” — afirmou Paulo Ziulkoski, presidente da CNM.
“Cumprir o Plano Nacional de Resíduos Sólidos é um problema gigantesco, que envolve valores muito altos. Uma lei é simples de fazer, basta redigir alguns artigos e votar. Difícil é indicar as fontes do recurso. Quem cria uma despesa nova, precisa indicar a fonte de dinheiro. Calculamos que falta pelo menos R$ 70 bilhões para todo o país tratar adequadamente os resíduos sólidos. Os municípios não têm esse dinheiro. Alguns órgãos do próprio governo federal já pediram a prorrogação por mais quatro anos. Na prática, tanto faz o período que vão dar, pois ainda vai faltar dizer de onde vai sair essa verba” — afirmou Paulo Ziulkoski, presidente da CNM.
Já se passaram duas décadas de discussões e o Brasil produziu uma lei de gestão de resíduos sólidos. E finalmente cria-se uma gestão integrada e o gerenciamento dos resíduos sólidos, fazendo a distinção entre resíduo (lixo que pode ser reaproveitado ou reciclado) e rejeito (o que não é passível de reaproveitamento), incentivando a coleta seletiva e reciclagem em todos os municípios brasileiros, MAS tudo não passa de planos, pratica mesmo até agora nada.
A partir de agora a discussão ganha nova força entre parlamentares e prefeitos que de um lado querem uma linha de financiamento especifico e por outro lado que o governo federal aplique a lei, temos aí números e fatos que se distanciam cada vez mais, sem uma solução cabível e plausível.
A população é que mais uma vez sai perdendo, por continuar vivendo com a destinação errada do lixo produzido e os prefeitos que não sabem com vão proceder de agora em diante. O que se configura é que provavelmente ficaremos mais 4 anos sem uma solução.
Entenda
A partir de agora a discussão ganha nova força entre parlamentares e prefeitos que de um lado querem uma linha de financiamento especifico e por outro lado que o governo federal aplique a lei, temos aí números e fatos que se distanciam cada vez mais, sem uma solução cabível e plausível.
A população é que mais uma vez sai perdendo, por continuar vivendo com a destinação errada do lixo produzido e os prefeitos que não sabem com vão proceder de agora em diante. O que se configura é que provavelmente ficaremos mais 4 anos sem uma solução.
Entenda
Aterro Sanitário: local mais adequado para a destinação de rejeitos. Há a preparação do solo, sistema de armazenamento e queima de gás metano (resultado da decomposição da matéria orgânica) , e tratamento do chorume.
Aterro Controlado: criado para remediar antigos lixões. É coberto com argila e grama, o que minimiza o mau cheiro e proliferação de bactérias, mas não evita a contaminação do solo.
Lixão: local sem preparação do solo onde é alocado resíduos sólidos. No lixão também não há sistema de tratamento de efluentes líquidos.
DADOS
31% DO LIXO COLETADO NO NORDESTE VÃO PARA OS LIXÕES, SEM NENHUM TRATAMENTO OU DESTINO APROPRIADO.
O BRASIL PRODUZ MAIS DE 63 MILHÕES DE LIXO POR ANO E ESSE NUMERO VEM AUMENTANDO.
E DO TOTAL DE RESÍDUOS COLETADOS 51,4% É DE MATÉRIA ORGÂNICA.
Aterro Controlado: criado para remediar antigos lixões. É coberto com argila e grama, o que minimiza o mau cheiro e proliferação de bactérias, mas não evita a contaminação do solo.
Lixão: local sem preparação do solo onde é alocado resíduos sólidos. No lixão também não há sistema de tratamento de efluentes líquidos.
DADOS
31% DO LIXO COLETADO NO NORDESTE VÃO PARA OS LIXÕES, SEM NENHUM TRATAMENTO OU DESTINO APROPRIADO.
O BRASIL PRODUZ MAIS DE 63 MILHÕES DE LIXO POR ANO E ESSE NUMERO VEM AUMENTANDO.
E DO TOTAL DE RESÍDUOS COLETADOS 51,4% É DE MATÉRIA ORGÂNICA.
CADA HABITANTE GERA CERCA DE 380 QUILOS DE LIXO POR ANO.
EUNÁPOLIS, CIDADE NA LISTA DE MUNICÍPIOS QUE AINDA DESTINA O SEU LIXO DE FORMA ERRADA.
Com Informações do Ministério do Meio Ambiente, Confederação nacional dos Municípios.
Obs. Estas fotos são do lixão de Eunápolis e foram feitas em épocas diferentes
EUNÁPOLIS, CIDADE NA LISTA DE MUNICÍPIOS QUE AINDA DESTINA O SEU LIXO DE FORMA ERRADA.
Com Informações do Ministério do Meio Ambiente, Confederação nacional dos Municípios.
Obs. Estas fotos são do lixão de Eunápolis e foram feitas em épocas diferentes
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