Três filmes baianos patrocinados pela
Secretaria de Cultura recebem destaque e reconhecimento da imprensa e
de Festivais no Brasil e no mundo. Depois de receber seis prêmios no
Festival de Gramado 2012, incluindo o de melhor filme, o curta baiano
“Menino do Cinco” foi indicado pelo jornalista e crítico de cinema do
Correio Popular de Campinas e do site RAC.com, João Nunes, como um dos
melhores filmes de 2012 (veja aqui a lista completa).
O filme, dirigido pelos baianos Marcelo Matos e Wallace Nogueira, foi
patrocinado pela SecultBA, através da chamada pública de Demanda
Espontânea 2011.
Outro curta contemplado por Demanda
Espontânea em 2011 foi “Arremate”, do diretor baiano Rodrigo Luna.
Depois de ter sido eleito o melhor curta baiano no VIII Panorama
Internacional Coisa de Cinema (2012), o filme acaba de ser selecionado
pela Mostra do Filme Livre e será exibido entre março e maio nas cidades
de São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília, no Centro Cultural Banco do
Brasil.
Já a exibição dos longas ‘Ritos de Passagem’ (2012) e ‘Boi Aruá’
(1983), do cineasta baiano Chico Liberato, será destaque no Festival de
Cinema em Lisboa, que acontece entre os dias 7 e 17 de março. Neste ano,
o festival irá homenagear as produções de animação do Brasil e contará
com mais de 100 animações brasileiras. “Ritos de Passagem” foi realizado
com apoio financeiro do Fundo de Cultura do Estado da Bahia, através do
Edital de Apoio à Produção de Obras Audiovisuais de Longa-Metragem
(2008), do Instituto de Radiodifusão Educativa da Bahia (IRDEB),
Secretaria de Cultura (SecultBA) e Secretaria da Fazenda (Sefaz). O
longa conta com a participação de artistas como Jackson Costa, Ingra
Liberato, entre outros que emprestaram suas vozes aos personagens, além
da participação especial da Orquestra Sinfônica da Bahia (OSBA) na
trilha sonora com duas peças sinfônicas: “Veredas” e “Ritos”.
“No Brasil, sofremos a influência das grandes produtoras do cinema.
Aprendemos a associar cinema de animação apenas ao que é produzido no
estilo da Disney. O que eu busco é mostrar uma outra linguagem, usando
referências da nossa cultura”, disse Chico. No filme, o cineasta narra,
através de uma animação em 2D, o encontro do líder espiritual Antonio
Conselheiro com o cangaceiro Lampião, rebatizados, respectivamente, como
o Santo e o Guerreiro.
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