O dia do Natal
Em primeiro lugar, a data mais improvável para Jesus ter nascido é 25 de dezembro. Nesta data é inverno no hemisfério norte, é frio. Dificilmente haveriam pastores de madrugada fora de um abrigo e nenhum governante convocaria um alistamento onde a possibilidade de diversos judeus morrerem de frio e com isto diminuir o recolhimento de imposto pudesse ocorrer.
O dia do Natal vem do paganismo, da comemoração do nascimento do deus Sol Invencível (Natalis Solis Invictus, daí o nome Natal). Como a Igreja Católica não conseguia a conversão dos pagãos romanso, teve a “brilhante idéia” de incorporar esta comemoração pagã ao seu calendário para assim agradar os pagãos e tentar trazê-los à sua religião. A ceia de Natal nada mais é que o banquete servido em honra ao deus Sol Invicto.
E qual seria o período mais provável que Jesus nasceu? Façamos uma análise bíblica dos fatos:
- Os levitas eram divididos em 24 turnos [Ex 12:1-2; 13:4]; [Dt 16:1].
- O 1º mês do ano, Abide (mais ou menos nosso abril), tinha os turnos 1 e 2; o 2o mês (mais ou menos maio) tinha os turnos 3 e 4; etc.
- O 8º turno pertencia a Abias [1Cr 24:10], portanto este turno caia no final do 4º mês judaico, Tamuz (mais ou menos junho).
- Zacarias era sacerdote e ministrava no templo durante o turno de Abias [Lc 1:5,8,9].
- Terminado o seu turno, voltou para casa e sua esposa Isabel concebeu João [Lc 1:23-24] no final do mês Tamuz (mais ou menos junho) ou início do mês Abe (mais ou menos julho).
- Jesus foi concebido 6 meses depois [Lc 1:24-38], no fim de Tebete (mais ou menos dezembro) ou início de Sebate (mais ou menos janeiro).
- 9 meses depois, no final de Etenim (mais ou menos setembro), mês em que os judeus comemoravam a Festa dos Tabernáculos. João 1:14 diz: E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade. A tradução literal de habitou, do grego é tabernaculou, uma referência direta à Festa dos Tabernáculos.
Os 3 reis magos
A Bíblia nos relata em [Mt 2:1-12] que uns magos vieram do oriente trazidos por uma estrela. Em nenhum lugar fala que eram três e muito menos que eram reis ou que seus nomes eram Baltazar, Belchior e Gaspar.
A visita dos magos não se deu ao lado da manjedoura, como o presépio quer nos mostrar, mas sim na casa de José e Maria, conforme [Mt 2:9-12]. A visita dos magos pode ter ocorrido com Jesus próximo da idade de dois anos, visto que os magos enganaram a Herodes pela revelação de Deus e este mandou matar todas as crianças com dois anos ou menos, conforme [Mt 2:16].
Papai Noel
Esta história é, sem dúvida, uma das maiores mentiras que perpetuam no mundo.
Todos sabemos que Papai Noel não existe, portanto dizer que ele existe é contar uma mentira. O fato aqui é muito sério na vida de um cristão, pois sabemos que o pai da mentira é o diabo [Jo 8:44] e que não importa se a mentira é “boa” ou “inocente”, pois uma mentira é sempre uma mentira. Talvez alguém possa se perguntar o que tem de errado em falar que o Papai Noel existe. A questão é que ao fazer isto, o cristão mente, peca e fica separado de Deus.
A figura do Papai Noel faz, de certa forma, uma analogia com o próprio diabo, pois o Pastor entra pela porta e o ladrão e salteador sobe por outra parte [Jo 10:1-2].
E agora, o que fazer?
Autor: Giuliano Barcelos (http://paiscristaos.wordpress.com/2008/12/03/a-mentira-do-natal/)
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