6 de jun. de 2010

Um novo Brasil. Será?

Algo novo está surgindo! 
Calma gente!  Não estou anunciando nenhum héroi, nem de algum Sasa Mutema da vida, estou falando de povo!



Não sou daqueles que gostam de levantar bandeiras, mas costumo dizer que ser artista na cultura de um país como o Brasil é ao mesmo tempo um doce deleite e um ardo trabalho de levar e trazer experiências para os lugares que faltam soluções e criatividade. Nunca gostei de falar de problemas sem solução e tão pouco reclamar sem saber dar uma resposta realista com uma questão posta diante de mim.

Como todos sabem, vivo e milito em pro da cultura Brasileira desde que eu me entendo por gente, e sei o que acontece pra termos (digo, nos os produtores culturais deste país) um mínimo de reconhecimento sem nos prostituir a mídia duvidosa e acabar fazendo aquilo que sempre criticamos: vender a arte a preço de banana. E olha que nem banana já não é um bom exemplo.



Viver da arte é maravilhoso, e é um trabalho como qualquer outro e não envolve só dinheiro, mas reconhecimento e cuidado, zelo.

E como falei gosto de trazer assuntos que enobreçam nossa cultura. Veja esse exemplo que vem de Pernambuco: “Artistas dos mais variados segmentos culturais do estado participaram de um ato público em apoio ao atual modelo de gestão adotado pela Fundação do Patrimônio Histórico Artístico de Pernambuco (Fundarpe) e em defesa da aprovação de um projeto de Lei voltado para a cultura do estado”. Num é lindo?

Mas faça uma leitura mais profunda disso, veja esse trecho da matéria do jornal o Diário de Pernambuco: “os artistas saíram em passeata até a Fundarpe, na Rua da Aurora, onde leram o manifesto e seguiram até Assembléia Legislativa. O material impresso também foi lido em frente ao Poder Legislativo como forma de protesto. No texto, os artistas defendem, sem citar nome, a presidente da Fundarpe, Luciana Azevedo”.  E de forma gratuita sua gestão vem sendo bombardeada pela bancada de oposição (do governo atual). Os parlamentares acusam o governo de ter fracionado as despesas com o Carnaval deste ano para fugir das licitações
. Ser político é tomar “parte” e não defender um partido “político”. E mesmo não estando lá eu sei onde devo estar, eu vou e estou do lado da arte. O artista sabe ler sem ser tendencioso, é um dom, fazer o que ?!



Pra completar a produtora cultural Paula de Renor nos fala de uma realidade que é difícil pra alguns políticos partidários entenderem, leia o que ela diz: “A aprovação da lei será discutida em profundidade para ser encaminhada à Assembléia. (...). Queremos que o que está sendo implantado se transforme em lei para não ficarmos a mercê de governos". O que é incrível, termos leis que sejam pra benefício do país e não de grupos. Como é o que acontece hoje?

Outro exemplo vem de Porto Seguro, no sul da Bahia, cansados de esperar que a administração pública faça algo em beneficio da cidade, que é um dos maiores pontos turístico do nordeste, alguns empresários da cidade vão fazer por conta própria obras de infra-estrutura, como calçamento, rede de esgoto e também segurança publica para que a cidade não fique sempre a mercê da vontade política que no fundo só trabalha para seus próprios interesses. Não estou defendendo os empresários nem ninguém nem nada, a não ser nosso povo, apenas estou falando para nossos políticos que tudo tem um tempo, e o Brasil cansou de vocês.

Por enquanto é isso pessoal!

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