14 de jul. de 2015

A situação no IFBA se agrava e 27 mil alunos devem perder o ano letivo

Por: Jackson Domiciano


A greve foi deflagrada no início do mês de abril e se estando até o momento, sem solução por parte da direção do Instituto e dos professores. Tudo começou quando a direção do IFBA no estado determinou que os professores batessem o ponto todos os dias, com hora de entrada e de saída.
Nos 19 campi, dos 1.200 professores, cerca de mil aderiram ao movimento e dos 900 técnicos administrativos, 700 também estão paralisados. Ao todo são  27 mil alunos com a vida escolar comprometida.
Afora a demanda salarial, que envolve a reivindicação de reajuste em 27,3% para 2016 e a rejeição à proposta do Ministério do Planejamento para todo o conjunto dos servidores federais, de 21,3%, a ser pago em quatro anos – a greve no IFBA tem como principais itens rejeições a medidas adotadas pelo reitor Renato Anunciação e apontadas como de “caráter autoritário”.

Cerca de 1.200 alunos da unidade do IFBA na cidade de Eunápolis, podem perder o ano letivo caso os professores não terminem a greve que completa  90 dias.
Segundo o coordenador do Sinasefe no estado, as cinco principais demandas do movimento são: contra a implantação do ponto eletrônico para docentes e técnicos administrativos; a imposição da jornada de trabalho para 40 horas semanais para os técnicos que, há anos, têm jornada definida em 30 horas; democratização do Colégio Dirigente, “cujas reuniões vêm sendo realizadas sem comunicação prévia da pauta e sem ata, portanto, sem transparência para a comunidade”; retorno do IntraIfba, “rede interna que permitia ampla discussão das demandas da instituição entre docentes, técnicos e estudantes”; implementação da Resolução 46, aprovada pelo Conselho Superior, após ampla discussão interna e que organiza dos docentes e que foi suspensa pela Reitoria

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